terça-feira, 9 de novembro de 2010

> Razão Áurea (Breve Histórico)

Conta-se que Pitágoras, observando a confecção de armas e utensílios com determinadas relações numéricas que seu pai e um amigo de seu pai faziam, cujas profissões eram ourives e armeiro, respectivamente, aprendeu a traçar as proporções humanas (CONTE, 2006).
Tais proporções não eram de conhecimento humano e para Pitágoras, elas só poderiam ser descobertas por meio de observações e raciocínio. Foi o que ele fez, observando a natureza pôde esclarecer esse mistério:

[...] certo dia, deparou com uma belíssima concha marinha (Nautilus Pompilius), trazida pelo eterno fluxo e refluxo das marés. Recolheu-a com cuidado, admirando a beleza de suas formas e a sua perfeição geométrica. Percebeu, então, de um relance, que ali estava a resposta que ele tanto procurava; as espirais perfeitas, as cores harmônicas, a simetria rigorosa daquela peça, não era obra humana, mas, um trabalho dos deuses.(CONTE, p.147, 2006).

Ao longo dos estudos realizados por Pitágoras, ele entendeu que havia uma proporção entre as câmaras internas do náutilo (Figura 1) e percebeu que esta concha havia sido projetada para crescer indefinidamente (CONTE, 2006). O processo de crescimento desta concha deveria seguir um padrão matemático, uma proporção. A partir daí, ele começou a pesquisar se esta proporção era encontrada em outros seres vivos (CONTE, 2006).



Referências bibliográficas


BROWN, D. O Código Da Vinci – edição especial ilustrada. Tradução: Celina Cavalcante.  Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

CONTE, C. B. Pitágoras: Ciência e Magia na Antiga Grécia. São Paulo: Madras, p. 147-155. 2006.

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